Boeing 727-223 in Angola

O Desaparecimento Misterioso do Boeing 727-223 em Angola

Em 25 de maio de 2003, o mundo da aviação foi surpreendido por um dos seus maiores mistérios: o roubo de um Boeing 727-223 do Aeroporto Internacional Quatro de Fevereiro, em Luanda, capital de Angola.

O Incidente

Dois homens foram identificados como suspeitos: Ben C. Padilla, piloto e engenheiro de voo norte-americano, e John M. Mutantu, mecânico originário da República do Congo. No final da tarde, pouco antes do pôr do sol, eles embarcaram no avião, um procedimento que não despertou suspeitas imediatas.

Apesar do Boeing 727 geralmente necessitar de uma tripulação de três pessoas para operar, Padilla e Mutantu conseguiram:

  • Ligar os motores sem assistência.

  • Taxiar de forma irregular e sem autorização.

  • Decolar sem qualquer comunicação via rádio e com todas as luzes apagadas.

    O Mistério

    A aeronave estava abastecida com 53.000 litros de combustível, o que lhe conferia uma autonomia de aproximadamente 2.400 quilômetros. De acordo com testemunhas, o avião decolou em direção ao sudoeste, desaparecendo sobre o Oceano Atlântico.
    Desde então, nenhum sinal do Boeing 727-223 ou dos seus ocupantes foi encontrado, mesmo após buscas internacionais intensivas lideradas pelos Estados Unidos e outros países.

    Testemunhos divergentes complicaram ainda mais a investigação — alguns relatos indicavam que apenas uma pessoa estaria a bordo no momento da decolagem.

    Hipóteses e Teorias

    Diversas teorias foram levantadas para tentar explicar o desaparecimento, entre elas:

    • Roubo para utilização em atividades ilícitas, como contrabando.

    • Erro de pilotagem, levando a um acidente no mar.

    • Apropriação clandestina para venda da aeronave ou uso militar.

    No entanto, até hoje, o caso permanece sem resolução, entrando para a lista dos grandes mistérios da aviação.

    Conclusão

    O desaparecimento do Boeing 727-223 em Angola é um dos casos mais intrigantes da história recente da aviação. A falta de vestígios e o silêncio em torno do incidente continuam a alimentar teorias e especulações mais de duas décadas depois.

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